Por Brenda Cristiny – Centro de Teatro do Oprimido, Rio de Janeiro
22/09/2022 – 18:00
O Centro de Teatro do Oprimido, através do projeto Teatro das Oprimidas, realiza no dia 27 de setembro o evento “Setembro Amarelo: não é coisa da sua cabeça” no Hospital Psiquiátrico de Jurujuba com apresentação da peça de Teatro-Fórum “Doidinho para Trabalhar” do grupo Pirei na Cenna formado por usuários e simpatizantes de saúde mental que aborda a temática do mercado de trabalho para o usuário de saúde mental, através da história de Severino que, após receber alta de um hospital psiquiátrico tenta encontrar trabalho. O LabLGBTQIA+ compõe o evento com a apresentação de uma cena que retrata a dor e a luta de dois personagens contra a depressão. O evento encerra com a roda de conversa “depressão não é brincadeira” que propõe um diálogo interativo sobre a banalização dos processos de depressão na sociedade com Sérgio Lima, integrante do grupo Pirei na Cenna, Antonia Ariete Fonseca, Assistente Social com Especialização em Saúde Mental, e o Dr. Raldo, professor da UFF.

As ações do projeto Teatro das Oprimidas do CTO tem patrocínio da Petrobras e da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
SERVIÇO:
Quando: 27 de setembro
Horário: 9h às 12h30
Local: Hospital Psiquiátrico de Jurujuba – Av. Quintino Bocaiúva, S/N – Charitas, Niterói
Grátis
SOBRE O PIREI NA CENNA
Formado por usuários e simpatizantes de saúde mental, criado em 1997, no Hospital Psiquiátrico de Jurujuba pela diretora artística Cláudia Simone Santos. A partir daí, começa a trajetória do Pirei na Cenna que já esteve em 13 estados do Brasil e em 2012 ultrapassou não só os muros do hospital psiquiátrico como também as fronteiras do país para o I Festival de Expressões Artísticas Antimanicomiais na cidade de Rosário, na Argentina. Em sua primeira temporada internacional fez ainda apresentações em Buenos Aires.
SOBRE O LABLGBTQIA+
O LabLGBTQIA+ surge em 2016 como espaço de desenvolvimento artístico e de investigação estética a partir do encontro de corpos LGBTQIA+ em cena. O espaço se consolida como lugar de escuta afetiva e de movimentação artística para montagens de cenas, peças e performances sobre a população LGBTQIA+, utilizando meios estéticos e a metodologia do Teatro do Oprimido e Teatro das Oprimidas para promover alternativas de superação das opressões.