Em comemoração ao mês do orgulho, o Centro de Teatro do Oprimido e o Lab LGBTQIA+ realizam na próxima sexta-feira (09) a gravação da terceira edição do LAPArada na Lapa, a concentração acontece a partir de 12h na sede do CTO, Av Mem de Sá – 31. O vídeo-performance é gravado pelas ruas da Lapa em uma performance de tirar o fôlego, onde mensagens de apoio, enfrentamento, denúncia e amor são veiculadas em todo trajeto em uma espécie de mini parada.
Assista a primeira edição do LAPArada: LAPArada – Orgulho LGBTQIA+ – YouTube
Assita a segunda edição do LAPArada: LAPArada 2 – Orgulho LGBTQIA+ – YouTube
SERVIÇO:
Gravação do LAPArada 3
Data: 09 de junho
Concentração: Centro de Teatro do Oprimido – Av. Mem de Sá 31, Rio de Janeiro, RJ
Horário: 12h
Percurso: A definir
Sobre o mês do orgulho LGBTQIA+:
Dia 28 de junho é conhecido internacionalmente como o dia de celebração do orgulho LGBTQIA+. Esse dia ficou marcado por conta da “Revolta de Stonewall”, que aconteceu em 1969, em NY, nos EUA. Em 1969, os bares que eram considerados LGBTQIA+ eram proibidos de vender bebidas alcoólicas, porém, alguns bares pagavam para os policiais para que os mesmos liberassem a venda por debaixo dos panos.
O mês de junho é exatamente o mês em que muitas ações são feitas para celebrar o orgulho de ser, reforçando a importância desses corpos existirem de forma plena. Esse é um mês político que nos faz lembrar que o país é o que mais mata, violenta e persegue pessoas LGBTQIA+ no mundo. Se fazendo necessários e urgentes movimentos como o do Laparada, que estimulam o orgulho e o respeito a diversidade. Celebramos essa data resgatando a história de Madame Satã e Luana Muniz, que fizeram da Lapa esse bairro tão diversos e cheio de vida. Nossa gratidão as que vieram antes e possibilitaram nossa existência hoje
Sobre o Lab LGBTQIA+:
O Lab LGBTQIA+ é um espaço de produção artística baseado no Teatro do Oprimido e Teatro das Oprimidas e vinculado ao projeto Teatro das Oprimidas. O laboratório funciona como espaço investigativo onde, através das técnicas e jogos dos arsenais sistematizados por Bárbara Santos e Augusto Boal, se produz narrativas artísticas sobre a população LGBTQIA+. As cenas e performances apresentam um pouco da vivência cotidiano dos corpos que não assumem características cisgêneras e heteronormativas, suas histórias, desafios e, sobretudo, resistência para sobreviver no país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo.