CIA CTO
Espetáculo "Gêneres"
Construindo alternativas para um novo mundo
A parceria com os grupos teatrais, além de intensificar o aprofundamento e desenvolvimento da metodologia, constrói lugares de protagonismo e autonomia que gera diversas possibilidades dos próprios grupos se manterem de forma sustentável e contínua. Essa formação construiu uma rede de apoio coletiva, onde grupos e coletivos de Teatro do Oprimido e Teatro das Oprimidas atuam como eixos centrais para transformação de seus territórios.
Coletividade = transformação
Em 39 anos, foram mais de 70 grupos teatrais criados
Os grupos comunitários foram a base do Mandato Político Teatral do Vereador Augusto Boal, sendo o alicerce do projeto Teatro Legislativo. De 1993 a 1996, foram criados mais 50 grupos comunitários de Teatro do Oprimido na cidade do Rio de Janeiro, destes 19 tornaram-se estáveis, tendo durabilidade média de dois anos. Com o final do Mandato, não foi possível garantir o acompanhamento sistemático dos curingas aos grupos, por falta de recursos financeiros para o desenvolvimento das atividades. Ao longo de 1997, esses grupos foram se extinguindo e a equipe de curingas do Centro de Teatro do Oprimido compreendeu que não bastava apenas organizar grupos comunitários, era também fundamental capacitar curingas comunitários que garantissem a autonomia e a continuidade destes coletivos.
Desde 2010
Cor do Brasil
Desde 2012
Madalena Anastácia
Desde 2017
LAB
Desde 1997
Pirei na Cenna
Desde 2014
MaréMoTO
Desde 2019
Magdas Migram
Desde 2021
Marincanto
A história de uma rede de atuação estratégica
A partir de 1998, com o apoio da Fundação FORD, os curingas do Centro de Teatro do Oprimido realizaram oficinas demonstrativas em dezenas de comunidades, a fim de identificarem locais onde havia interesse e condições para o estabelecimento de um grupo teatral. Novos grupos surgiram, trazendo duas novidades: capacitação de curingas comunitários e elaboração de projetos de sustentabilidade.
Através dos grupos teatrais, integrantes de comunidades populares ou de grupos temáticos colocam seus problemas cotidianos em discussão pública, produzindo performances, cenas, espetáculos de Teatro-Fórum e promovendo Sessões de Teatro Legislativo, buscando alternativas para esses problemas. Com as experiências dos grupos teatrais e o estímulo à formação de novos curingas comunitários, começamos a intensificar o processo de difusão da metodologia e a desenvolver junto aos grupos já existentes a pesquisa da Estética do Oprimido.